Segundo dia de curso promovido pela Emagis discute prevenção e enfrentamento do assédio no Judiciário (19/03/2024)

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Neste segundo dia do Curso Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no Ambiente de Trabalho, a “Comunicação não-violenta no ambiente de trabalho” e o “Sistema de Justiça Restaurativa e outros meios de solução de situações conflituosas”, foram os temas abordados pela desembargadora Taís Schilling Ferraz e pela juíza federal Catarina Volkart Pinto, respectivamente. 

O curso é promovido pela Escola de Magistrados e Servidores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Emagis/TRF4) e acontece até amanhã (20), no auditório da Sede Cabral da Seção Judiciária do Paraná. 

Ao iniciar sua palestra, Taís Schilling Ferraz reforçou que a Comunicação não-violenta não é uma estratégia para ‘amansar pessoas’. “A gente pode sentir raiva e, por sentir esta emoção, precisamos aprender a dizer o que estamos sentindo em determinadas situações. Por isso, a comunicação não-violenta não é um mecanismo para amansar e tornar o outro mais dócil, ou uma programação neurolinguística para induzir no outro um comportamento diferente”, disse. 

A desembargadora frisou que o propósito na comunicação não-violenta é criar um ambiente comunicacional em que se possa eduzir (extrair) algo de bom, ou seja, “criar a possibilidade de uma comunicação sincera e autêntica, instituindo um ambiente adequado”.

Após a apresentação da segunda palestra “Sistema de Justiça Restaurativa e outros meios de solução de situações conflituosas”, ainda pela parte da manhã, houve simulação de casos cotidianos para reflexões e debates. 

Na parte da tarde, foram criados grupos de trabalho para debater as “Orientações, metas e ideias da Resolução do CNJ 351/2020”. O foco dos debates foi à elaboração de propostas de enunciados interpretativos (intervenções espontâneas e/ou provocadas) para um ambiente de trabalho livre de discriminação e de assédio moral e sexual. 

Ao todo, seis grupos foram instituídos. A supervisora da atividade foi a desembargadora Vivian Josete Pantaleão Caminha. 

A exigência de observância do Protocolo de Acolhimento em situações de assédio e/ou discriminação, tipos de canais de recebimento da denúncia, acesso da Comissão à informação também estavam pautas na dinâmica, que contou com a participação das magistradas Tani Maria Wurster e Gabriela Pietsch Serafin, e do magistrado Murilo Brião da Silva como orientadores.

Comunicação não-violenta no ambiente de trabalho e o Sistema de Justiça Restaurativa e outros meios de solução de situações conflituosas, foram os temas abordados pela desembargadora Taís Schilling Ferraz e pela juíza federal Catarina Volkart Pinto ()

Houve simulação de casos cotidianos para reflexões e debates ()

Grupos de trabalho foram criados para debater as Orientações, metas e ideias da Resolução do CNJ 351/2020 ()

Ao todo, seis grupos foram instituídos ()

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