Memória Institucional da JFPR conclui indicativos de nominação de espaços da Justiça Federal em Curitiba (03/10/2023)

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Com o objetivo de divulgar e fortalecer a história da Justiça Federal do Paraná, homenageando a memória de alguns de seus juízes e servidores falecidos, a Seção de Memória Institucional, vinculada à Divisão de Documentação e Memória, concluiu a aposição de letreiros indicativos da nominação de espaços em duas Sedes da Justiça Federal em Curitiba. A Seção contou com o apoio da Comissão de Gestão da Memória e da Divisão de Apoio Operacional. O projeto de destaque da nominação teve início na gestão do Juiz Federal José Antonio Savaris na Direção do Foro da JFPR (2021-2023), concluindo-se agora, na gestão da Juíza Federal Luciana da Veiga Oliveira (2023-2025).

A Sede Cabral – Foro Juiz Federal Manoel de Oliveira Franco Sobrinho conta agora com adesivo no hall de entrada, indicando o nome da Sede, escolhido em consulta popular à época da inauguração do prédio, em 25 de outubro de 2002. O nome da Sede homenageia o primeiro Juiz Federal nomeado para a JFPR após sua reinstalação (que marca o início da 2ª fase da Justiça Federal), cuja posse ocorreu em 9 de maio de 1967. A história completa desta Sede pode ser conferida aqui: Momento Memória – 20 anos do Foro Federal Juiz Manoel de Oliveira Franco Sobrinho, e a biografia do Juiz Franco Sobrinho aqui: Momento Memória Biografias – Juiz Federal Manoel de Oliveira Franco Sobrinho.

A Sede Centro – Foro Federal Ministro Milton Luiz Pereira, nominada em 2012 pela Portaria nº 1011, da Presidência do TRF4, também recebeu letreiro indicativo logo na porta de entrada, destacando aquele que foi outro Juiz da 2ª Fase da JF, também empossado em 9 de maio de 1967. O Ministro Milton, falecido em 2012, compôs o Superior Tribunal de Justiça, mas começou sua carreira na magistratura federal em Curitiba. A Sede Centro, também apelidada de “Edifício Bagé”, completou 40 anos como “casa” da Justiça Federal, em março deste ano, e teve sua história contada em detalhes na revista virtual que pode ser lida aqui: Momento Memória – 40 anos da Justiça Federal no Foro Ministro Milton Luiz Pereira, o Edifício Bagé! Já a biografia de quem lhe dá nome está aqui: Momento Memória Biografias: Ministro Milton Luiz Pereira.

A Biblioteca Central da Justiça Federal em Curitiba, nominada em 1983, pelo Ato nº 10, assinado pelo então Juiz Milton Luiz Pereira, quando Diretor do Foro, homenageia o terceiro magistrado da reinstalação, Juiz Federal Heraldo Vidal Correia, também empossado em 9 de maio de 1967. O Juiz havia falecido em dezembro de 1982 e recebeu o reconhecimento por meio da nominação da biblioteca. A biografia deste outro grande nome da História da Justiça Federal paranaense pode ser conferida aqui: Momento Memória Biografias – Juiz Federal Heraldo Vidal Correia.

O quarto juiz federal pioneiro da reinstalação da Instituição, Juiz Federal Licio Bley Vieira, igualmente empossado em maio de 1967, já havia sido homenageado em 2009 com a nominação do auditório da Sede do Cabral, em iniciativa do Diretor do Foro à época, o então Juiz Federal Marcelo Malucelli (gestão 2007-2009), hoje Desembargador do TRF4. A vida do Juiz Lício foi contada em outra edição da revista, que pode ser acessada neste link: Momento Memória Biografias – Juiz Federal Licio Bley Vieira.

O servidor Fábio Luiz dos Santos, falecido em 2018, querido e admirado por todos da Instituição, também tem seu nome agora inscrito sobre a porta da Sala da Memória da JFPR. A adesivação permite a lembrança perene da homenagem prestada ao servidor em 2019, quando a Sala recebeu seu nome, também em iniciativa do então Juiz Federal Marcelo Malucelli em sua segunda gestão frente à Direção do Foro (2017-2019).

De acordo com o Juiz Federal Rony Ferreira, coordenador da Comissão de Gestão da Memória da JFPR, as nominações e aposições destes letreiros “vêm atender aos ditames das Resoluções 324/2020, do CNJ, e 714/2021, do CJF, no sentido de fomentar as atividades de preservação, pesquisa e divulgação da história do Poder Judiciário e das informações de caráter histórico. Destacar estes grandes nomes da Instituição é uma forma de homenagear eternamente suas biografias, exemplos de homens e profissionais admirados por todos!”

E de fato, o Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário preconiza a importância da nominação de prédios públicos, nos seguintes termos: “Nominar prédios e espaços pertencentes às instituições do Poder Judiciário transforma-se em oportunidade para a cristalização de memórias institucionais e consolidação de narrativas históricas. Esses espaços, cujas denominações remetem a personalidades que importam para a construção de uma memória institucional, reforçam a ideia de constituição de lugares de memória”.

 

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