Estudantes visitam o Fórum Ruy Barbosa, onde assistem e simulam audiências

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Foi uma manhã diferente no maior fórum trabalhista do país: na sexta-feira (26), cerca de 40 jovens estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sandro Luiz Braga, de Barueri-SP, além de professoras e monitores, visitaram o Fórum Ruy Barbosa, na Barra Funda, para conhecerem um pouco das rotinas da Justiça do Trabalho de São Paulo.

A iniciativa integra o programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), que existe em diversos fóruns do país, e foi implantada no TRT da 2ª Região pela Associação Nacional dos Juízes do Trabalho (Anamatra). Segundo a magistrada Daiana Monteiro Santos, da 2ª Vara do Trabalho de Santana de Parnaíba-SP, além das visitas aos fóruns, o TJC também percorre instituições de ensino a fim de levar noções de direito e de cidadania.

Audiências: ao vivo e simuladas

Divididos em grupos menores, os estudantes puderam assistir, ao vivo, às audiências trabalhistas, com a concordância das partes. Uma delas foi sob a presidência da juíza Rosa Fatorelli Tinti, na 12ª VT/SP. As advogadas Fabiana Correia de Oliveira, pelo autor, e Jadi Dias Piotto, pela empresa, contaram um pouco dos ofícios delas e das várias possibilidades que o curso de direito abre para os formandos. 

Já o secretário de audiência Amarildo Raineri falou um pouco da rotina dos servidores da Justiça do Trabalho. Enquanto a audiência ia acontecendo, a juíza ia explicando os termos técnicos e fases do processo.

Essa ‘aula’ foi importante para o que veio a seguir: as turmas simularam audiências na sala de audiência da 69ª VT/SP, vaga naquele momento. Com a ajuda das juízas Daiana, Rosa e também da juíza Caroline Cruz Walsh Monteiro, da 11ª VT/Guarulhos, os jovens, por sorteio, ocuparam os lugares de praxe dos participantes em quatro audiências, e as conduziram desde o apregoamento das partes até o encerramento.

Ao final, recebidos para um café da manhã na sala da Associação dos Magistrados (Amatra), também localizada no fórum, os alunos conversavam sobre a visita. A aluna Erika Cristina Silva Rocha, 13, por exemplo, pretende se formar em direito e atuar na área criminalista. Já Rebeca Cruz Gonzaga, 12, contou empolgada que, na simulação, fez o papel de advogada, profissão que a deixaria “muito feliz”, se vier a seguir.

Para a juíza Caroline Walsh, essa experiência mostra que os principais objetivos do programa Trabalho, Justiça e Cidadania têm sido atingidos: “Aproximar a população do Poder Judiciário, para que possa conhecer um pouco do trabalho desta instituição e de quem a faz: os juízes e juízas, os servidores e servidoras e demais agentes”.