As tentativas de fraude aplicadas por estelionatários aumentaram com o avanço da internet e das novas tecnologias. E ao longo de 2023, a 2ª Região recebeu diversos relatos de pessoas que receberam falsas comunicações em nome do órgão.
Uma das táticas consiste em enviar duplicatas ou boletos sob o argumento de que, se pago, renderá direito a valor retido em processo órgão. Por vezes, os golpistas se passam por advogados(as) ou representantes da Justiça e solicitam dinheiro para fazer a tal liberação ou até para repassar suposto precatório.
Outra estratégia é a de enviar e-mails com dados utilizados pelo serviço de acompanhamento processual do Processo Judicial Eletrônico (PJe). As mensagens, na verdade, visam obter informações confidenciais e infectar o computador do destinatário.
Abaixo, confira algumas dicas para evitar prejuízo financeiro:
1 – Não pague documentos desconhecidos nem repasse dinheiro a terceiros; a Justiça nunca exige adiantamentos para liberar valores retidos em processo;
2 – Em caso de custas, depósito judicial ou qualquer espécie a recolher, o(a) interessado(a) deve emitir as guias devidas no site do próprio Tribunal (no campo Serviços / Guias).
3 – Fique atento(a); em geral, os remetentes das mensagens falsas usam e-mails particulares;
4 – Nunca clique arquivos desconhecidos ou suspeitos; nem repasse informações ou dados pessoais a terceiros;
5 – As comunicações legítimas do PJE atendem às seguintes regras:
O remetente é suporte-pje@trtsp.jus.br; A mensagem é enviada para o e-mail cadastrado no PJe; A mensagem é alinhada à esquerda; A saudação contém o nome da pessoa. Se tiver saudações genéricas, como “Prezado(a)” ou o endereço de e-mail, é e-mail falso;
Os nomes das partes são citados nas mensagens.