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Neste 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Justiça do Trabalho da 2ª Região presta homenagem a todas as mulheres, por meio daquelas que integram a força de trabalho do órgão.
No TRT-2, elas representam uma média de 53,4% dos cargos efetivos da casa. São 50 desembargadoras (ante 39 desembargadores); 126 juízas titulares (e 83 juízes titulares); 169 juízas substitutas (mais 123 homens de mesmo cargo) e 2.851 servidoras (além de 2.543 colegas homens nessa posição).
Com relação às atividades de apoio, as mulheres são maioria entre as pessoas que estagiam no Regional (97 estagiárias mulheres e 59 homens). O número fica abaixo apenas no serviço terceirizado, com 610 homens e 458 mulheres.
Ainda, das quatro posições do atual Corpo Diretivo, duas são exercidas por desembargadoras: a presidente Beatriz de Lima Pereira e a vice-presidente administrativa Maria Elisabeth Mostardo Nunes.
Para a dirigente do Regional, esses números demonstram que a liderança feminina no Regional vem se consolidando e provam que é possível vivenciar a igualdade de oportunidades em todos os âmbitos. Nesse sentido, defende que a paridade de gêneros deve ser buscada por todo Judiciário e também pela coletividade.
“Devemos comemorar a conquista dessa presença destacada de mulheres nos quadros na Justiça do Trabalho de São Paulo e fazê-la ecoar em todos os nossos outros espaços de atuação, para que sirva de exemplo e estímulo à sua concretização no âmbito de toda a sociedade”, completa a magistrada.
Violência de gênero
A paridade entre homens e mulheres observada na 2ª Região, infelizmente, não é a realidade na sociedade em geral.
No trabalho, são comuns situações em que a mulher é discriminada por estar grávida ou por ser mãe; não consegue alcançar postos de liderança, ainda que capacitada; e ganha menos que o homem, mesmo exercendo função idêntica. Estes exemplos ilustram o quanto o público feminino ainda luta para conquistar espaço.
De acordo com a juíza Erotilde dos Santos Minharro, a violência de gênero no ambiente laboral é uma grave violação dos direitos humanos, que se traduz em diferentes formas de assédio, segregação ocupacional e violência econômica.
Confira artigo no LinkedIn do Regional em que a magistrada identifica essas manifestações e discute estratégias de combate à discriminação contra a mulher. E acompanhe, nas redes sociais, a série de notícias jurídicas especiais, com decisões relativas às trabalhadoras replicadas do site do TRT-2, que o TRT-2 publica durante esta semana.
Reserva de vagas
Para contribuir para a oferta de oportunidade de trabalho a mulheres vulneráveis e, com isso, minimizar a dependência econômica desse público, o TRT-2 firmou acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo.
Segundo o termo assinado no dia 28/2, o Regional vai reservar 5% de postos de trabalho terceirizados para mulheres vítimas de violência. Relembre o assunto neste link.
A data nas redes
Aproveitando o 8 de março, o Tribunal Superior do Trabalho faz nas redes sociais alerta a respeito de algumas microagressões praticadas contra as mulheres no ambiente laboral.
Os posts pedem, por exemplo, que não se reduza sentimentos femininos à influência de hormônios ou que não se reforce a ideia machista de que lugar de mulher é cuidando de filho, e não no trabalho (confira a campanha completa na página do TRT-2 no Instagram).
Por fim, unindo-se ao coro, todo o TRT-2 adere: não faça isso, ‘não seja essa pessoa!’ Mais que homenagem, mulher precisa de respeito!