LINC promove ciclo de apresentações de projetos da UFPR que usaram metodologia design thinking (16/11/2023)

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O Laboratório de Inovação e Criatividade (LINC), da Justiça Federal do Paraná, recepcionou na tarde desta quinta-feira (16), estudantes e orientadoras do projeto de extensão da Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná (CDH/UFPR) para o Ciclo de Apresentações dos Projetos de Impacto Social 2023. 

O evento teve como mediadora a coordenadora do LINC, juíza federal Giovanna Mayer, que destacou que os Laboratórios de Inovação são espaços de colaboração, onde a criatividade é utilizada como ferramenta para explorar novas ideias, novas metodologias e novas formas de pensar.  “O encontro de hoje é para conhecer os trabalhos dos alunos da UFPR. Essa aproximação e abertura de diálogo nos deixa muito felizes, pois está na política de inovação do Poder Judiciário”, disse a magistrada. 

“Os alunos utilizaram o design thinking, metodologia que usamos aqui no LINC para discutir e imergir nos problemas existentes na busca por uma solução”, complementou Giovanna Mayer. A magistrada ressaltou que a JFPR precisa de parcerias como essa para, juntos, construir um judiciário melhor e prestar atendimento com ainda mais qualidade.

Projetos 

A coordenadora da CDH/UFPR, Taysa Schiocchet também falou na abertura do ciclo. Ela destacou que o trabalho da Clínica pauta-se pela integração entre universidade e sociedade a partir do desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares com impacto social. 

“É um privilégio estar aqui e apresentar os projetos que foram elaborados durante o ano de 2023 dentro do Núcleo de Práticas Jurídicas da UFPR. Hoje, alunos e alunas de final de curso, que se desafiaram com a utilização de uma nova metodologia, mergulhando nesta proposta inovadora, vão poder receber um feedback para entender o caminho a seguir e o que pode ser melhorado.”

Taysa Schiocchet pontuou que a aproximação com a JFPR é um ganho, “pois conseguimos pensar em que tipo de ações de interesse da instituição a universidade pode colaborar. A CDH, assim como a JFPR, adota as ferramentas de design thinking e isso, sem dúvidas, pode gerar muitos projetos futuros”. 

Dentro da clínica a atuação dos trabalhos está focada no direito civil-constitucional e direitos da personalidade, metodologias ativas e ensino jurídico clínico, buscando considerar os marcadores sociais de vulnerabilidade, como gênero, raça, idade/geracional, geográfico, climático, entre outros. “Pensar em estratégias de transformação social a partir da atuação universitária, portanto, exige a construção de parcerias capazes de promover uma real e efetiva troca de saberes, a partir da qual seja possível elaborar ações e ferramentas pedagógicas, técnico-jurídicas e sociais que gerem impactos sociais relevantes para as questões enfrentadas”, acrescentou a coordenadora da CDH. 

Já a gestora do LINC, Marcia Ditzel Goulart, reforçou que a utilização do design thinking e a simplificação da linguagem no serviço público é uma técnica cada vez mais utilizada, tornando mais acessíveis as decisões judiciais e atos processuais em geral. “É muito bacana ver a UFPR fazendo essa transição do tradicional para um modelo que vem ajudando a resolver problemas, não apenas na questão estética, mas o pensar diferente e a arquitetura da solução.”

Estiveram presentes para a apresentação as juízas da JFPR Tani Maria Wurster e Sayonara Gonçalves da Silva Mattos, laboratoristas do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR), e professores da Universidade Federal.

O encontro aconteceu no LINC da JFPR ()

Aproximação é um ganho para ambas as instituições ()

Giovanna Mayer, Francielle Lima, Marcia Ditzel Goulart e Taysa Schiocchet ()

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