O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou a 11ª edição do periódico virtual Arte no Tribunal. O trabalho, desenvolvido pela Coordenadoria de Memória e Cultura (CULT) da Secretaria de Documentação, tem por objetivo divulgar o acervo da pinacoteca da corte.
Nesta edição, o destaque é para o artista Nilton Franzoni, que divulgou sua obra na exposição “Cores e Reflexos”, em 2011; “Água, Corda e Vidro”, em 2015; e “Variedades”, em 2018. Todas no Espaço Cultural STJ. As telas que se encontram expostas no tribunal foram produzidas em técnicas mistas: vitral sobre espelho, tinta metálica, barbante e verniz vitral sobre tela.
As obras evidenciam um estilo próprio de criação. Uma das marcas do artista são os trabalhos com a técnica contravitral, na qual a luz incidente atravessa vernizes translúcidos, refletindo um fundo metálico, o que traz um efeito ímpar de brilho. O uso das tintas metálicas, vernizes, madeiras, vidros e espelhos possibilita variadas sensações aos admiradores de seus trabalhos.
Nilton Franzoni é paulista, mas está radicado no Distrito Federal desde sua adolescência. Ele se formou em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). A pintura sempre esteve presente em sua trajetória e mesmo quando exercia sua profissão de formação, já produzia suas obras. Em 2007, ao montar seu ateliê, a pintura se tornou sua principal atividade.
As inspirações abstratas, impressionistas e simbolistas aguçam seu talento singular, além de mostrar suas fortes influências, que são: Juan Miró, Paul Klee, Gustav Klimt, Vasily Kandinsky, Lee Krasner e J. Pollock.
Uso democrático do espaço da cidadania
O Espaço Cultural STJ, criado em 2001, já abrigou mais de 170 exposições temporárias. Ao longo de sua trajetória, tornou-se referência como ambiente inovador e amplamente visitado pelos servidores da corte e pelo público apreciador das artes visuais.
O acervo de obras de arte do Tribunal da Cidadania conta hoje com centenas de peças de renomados artistas das mais diversas regiões do Brasil e do exterior. A coleção é o resultado de doações dos artistas, em contrapartida ao uso da galeria, cujas exposições se realizam mediante processo seletivo regido por edital público. As obras doadas estão distribuídas nos ambientes de trabalho das diversas unidades do STJ, onde podem ser apreciadas por servidores e visitantes.