Visando tornar o eproc, sistema de processo judicial eletrônico, ainda mais acessível e de fácil utilização por todos seus usuários, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) implementou ontem (23/3) a barra de acessibilidade da nova versão do sistema.
Este novo recurso traz várias funcionalidades ao eproc, permitindo que os usuários:
– Acessem com mais facilidade as principais seções da página através de atalhos, idealizados especialmente para usuários de softwares leitores de tela. Os atalhos “Ir para conteúdo” e “Ir para o menu”, por exemplo, permitem que o usuário vá direto ao local, sem precisar passar por muitos elementos da tela com a navegação através da tecla “TAB”;
– Aumentem ou diminuam o tamanho dos textos da tela (essa funcionalidade pode ser combinada com o zoom do navegador);
– Habilitem o tema de alto contraste, facilitando a leitura para pessoas com problemas de visão;
– Habilitem o tradutor automático de libras (vLibras), tornando as telas mais acessíveis para pessoas surdas;
– Tenham acesso às diversas teclas de atalho disponíveis para as funcionalidades mais frequentes do sistema.
De acordo com o servidor Daniel Espindola da Costa, da Secretaria de Sistemas Judiciários da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) do tribunal, “além da barra de acessibilidade, os componentes de tela estão sendo otimizados, para que sejam lidos de forma mais assertiva pelos softwares leitores de tela”.
Ele ainda acrescenta que “todos estes avanços em acessibilidade estão sendo planejados e desenvolvidos de forma colaborativa com a área de desenvolvimento do eproc e diversos usuários do sistema com necessidades especiais”.
Já o juiz auxiliar da Presidência do TRF4 e coordenador do eproc, Eduardo Picarelli, avalia que “o investimento em acessibilidade para o eproc é fundamental, pois permite que todas as pessoas possam utilizar o sistema da forma mais ampla e plena”. O magistrado acrescenta que “merece elogios o trabalho realizado pela equipe da TI e da Comissão de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, liderado pelo juiz Bruno Polgati Diehl e pela servidora Carolina Mousquer Lima”.
Pensando no contínuo desenvolvimento do eproc e na ampliação da acessibilidade da ferramenta, o servidor Daniel destaca que “para as próximas versões, a equipe está trabalhando em um conversor de imagem em textos, para os casos de documentos que são juntados como imagem no processo, impossibilitando a leitura pelos softwares leitores de tela”.
ACS/TRF4 (acs@trf4.jus.br)
As funcionalidades de acessibilidade já estão disponíveis no sistema eproc ()