Ferramenta de inteligência artificial reúne dados de processos sobre trabalho infantil, análogo ao escravo e outros

  • Autor do post:
  • Categoria do post:Sem Categoria

 

Desde o dia 25 de abril, a Justiça do Trabalho disponibiliza aos interessados o Monitor do Trabalho Decente. A ferramenta é uma solução de inteligência artificial que reúne dados sobre processos julgados relativos aos temas: trabalho infantil, assédio sexual, contratos de aprendizagem e trabalho análogo ao escravo. 

Fruto de uma parceria entre o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e os 24 Tribunais Regionais do Trabalho, o monitor é uma iniciativa criada pelo judiciário trabalhista para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Na plataforma, as informações são exibidas em painéis de Business Inteligence (BI) que utilizam dados de sentenças, decisões e acórdãos proferidos por magistrados(as) a partir de 1º de junho de 2020. A precisão média de acerto do modelo é de 80%.

A ferramenta foi lançada durante as comemorações do Abril Verde, em Brasília, mês de conscientização sobre a importância da saúde e segurança no trabalho. Para assistir à apresentação do Monitor do Trabalho Decente da Justiça do Trabalho, clique aqui.

Agenda 2030

Para o secretário-geral do CSJT, juiz Bráulio Gusmão, a solução está em fase inicial e busca organizar, consolidar e tornar disponível informações sobre decisões de primeiro e segundo graus e do Tribunal Superior do Trabalho. Segundo ele, o próximo passo será analisar o processo a partir do momento que eles entrarem na Justiça do Trabalho. 

“A identificação desses processos se dá por meio de modelo de classificação de uma inteligência artificial que lê e interpreta decisões a partir de junho de 2020”, explicou. “Os temas não precisam parar por aí e nós precisamos pensar em novos temas para poder aprimorar essa ferramenta que vai nos dar um grande ganho para a definição de políticas públicas”, completou.

(Com informações do CSJT)