Entre 2020 e 2022 foram detectados por ano, no Brasil, cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama e uma em cada oito mulheres desenvolverá doença, mas a chance de cura é de 90 a 90% se for diagnosticado precocemente. As afirmações são da médica radiologista Aline Dias Guimarães, que participou, hoje (25/10), de uma conversa por videoconferência com o público interno da Justiça Federal em Santa Catarina (JFSC). Mediada pela diretora do Foro da Seção Judiciária, juíza federal Erika Giovanini Reupke, a atividade integrou as ações da JFSC para o Outubro Rosa.
Para o diagnóstico precoce, a médica lembrou a importância do autoexame, com a percepção de nódulos, edemas ou ínguas, e também a necessidade de realização de mamografias e outros testes de rastreamento. Aline destacou que os tratamentos atuais, além da perspectiva de cura, têm contribuído para a atenção com a autoestima das pacientes. Ela disse ainda que o recado mais importante é o “alerta com o autocuidado”, que inclui os aspectos físicos, sociais, emocionais e espirituais.
A médica relatou, ainda, que durante o período de maior isolamento social por causa da pandemia, inicialmente o número de exames diminuiu, mas os estabelecimentos se adaptaram para cumprir as condições de segurança. A conversa teve, ainda, esclarecimentos sobre mitos e verdades acerca da doença.
Juíza Erika Reupke (à esquerda) e médica Aline Guimarães. ()
Conversa foi transmitida por videoconferência. ()