A General Motors do Brasil (GM) e sindicatos que representam trabalhadores da empresa participaram de audiência no TRT-2, nessa segunda-feira (30/10). O objetivo era resolver o impasse entre a companhia, que dispensou 1.305 trabalhadores em três unidades (São Caetano, Mogi das Cruzes e São José dos Campos), e a categoria em greve.
O vice-presidente judicial do Regional, desembargador Marcelo Freire Gonçalves, sugeriu, como forma de conciliação entre as duas partes, a instituição de um plano de demissões voluntárias (PDV) e o não-desconto de dias de paralisação.
De acordo com o magistrado, “durante a audiência, os trabalhadores, visivelmente emocionados, pediram a palavra para afirmar o amor pelo trabalho na GM, como uma grande família. Não queriam o pagamento de indenização do PDV, mas o emprego de volta”.
Embora a GM tenha proposto o PDV, a empresa não aceitou fazer a reintegração dos empregados que foram desligados antes da implementação do programa, o que fez com que os trabalhadores não aceitassem a solução.
Com a continuidade do impasse, as partes terão cinco dias para apresentar defesa nos autos.